Anexo I do Simples Nacional: o que é, como calcular, tabela e atividades

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Anexo I do Simples Nacional é um dos regimes tributários mais utilizados por empresas do comércio que buscam simplicidade na apuração e pagamento de tributos.

No Brasil, o Simples Nacional é a escolha de milhares de microempresas e empresas de pequeno porte por facilitar o recolhimento de impostos, agrupando tudo em uma única guia: o DAS.

Ao optar por esse regime tributário, o empreendedor consegue reduzir burocracias, otimizar o cálculo de impostos e manter a regularidade fiscal da empresa.

Mas atenção: para comerciantes, entender a fundo o Anexo I do Simples Nacional é essencial para pagar os tributos corretos e evitar surpresas.

A escolha correta do CNAE comércio, o acompanhamento do faturamento anual e o conhecimento da guia de impostos são apenas alguns pontos que influenciam diretamente no resultado financeiro.

Por isso, contar com uma contabilidade especializada faz toda a diferença no sucesso do seu negócio.

Clique em um dos botões abaixo ou continue lendo para entender como aproveitar ao máximo os benefícios do Simples Nacional no seu comércio com o suporte da Gerando Empreendedores.

O que é o Anexo I do Simples Nacional?

O Anexo I do Simples Nacional é a categoria do regime tributário destinada especificamente às empresas do setor de comércio.

Ele determina como será feita a tributação do comércio com base em faixas de faturamento anual, utilizando uma tabela do Anexo I que define as alíquotas e critérios de dedução.

As empresas que se enquadram nesse anexo geralmente são microempresas e empresas de pequeno porte com CNAE comércio compatível com as regras da legislação do Simples.

O principal objetivo desse anexo é simplificar as obrigações fiscais dos pequenos negócios, permitindo o pagamento unificado de diversos tributos como IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, ICMS e outros.

No entanto, para aproveitar corretamente os benefícios e evitar erros, é fundamental seguir todas as regras do Anexo I, considerando o limite de faturamento comércio, as variações nas faixas e a correta classificação da atividade.

Nesse contexto, a importância da contabilidade é ainda mais evidente, garantindo conformidade com a legislação e segurança para a tomada de decisões.

Como calcular os impostos no Anexo I do Simples Nacional

O cálculo dos impostos no Anexo I do Simples Nacional é feito com base no faturamento acumulado dos últimos 12 meses, conhecido como RBT12.

A alíquota utilizada no cálculo varia de acordo com a faixa de faturamento e segue as definições da tabela do Anexo I.

Mas a alíquota aplicada sobre o faturamento do mês não é a alíquota nominal da tabela, e sim a alíquota efetiva.

A fórmula para chegar nesse valor é:

Alíquota Efetiva = [(RBT12 × Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir] ÷ RBT12

Vamos ver dois exemplos práticos para ilustrar esse cálculo no comércio:


 Exemplo 1: RBT12 = R$ 120.000

  • Está na 1ª faixa

  • Alíquota Nominal: 4,00%

  • Parcela a Deduzir: R$ 0

Cálculo:

Alíquota Efetiva = [(120.000 × 4%) – 0] ÷ 120.000
Alíquota Efetiva = (4.800 – 0) ÷ 120.000
Alíquota Efetiva = 4,00%

Neste caso, se a empresa faturou R$ 10.000 no mês, o DAS será:

R$ 10.000 × 4% = R$ 400


Exemplo 2: RBT12 = R$ 3.600.000

  • Está na 5ª faixa

  • Alíquota Nominal: 14,30%

  • Parcela a Deduzir: R$ 87.300

Cálculo:

Alíquota Efetiva = [(3.600.000 × 14,30%) – 87.300] ÷ 3.600.000
Alíquota Efetiva = (514.800 – 87.300) ÷ 3.600.000
Alíquota Efetiva = 427.500 ÷ 3.600.000
Alíquota Efetiva = 11,88%

Se a empresa faturou R$ 150.000 no mês, o DAS será:

R$ 150.000 × 11,88% = R$ 17.820

Importante: quando falamos em RBT12, estamos nos referindo à soma de toda a receita bruta dos últimos 12 meses. Portanto, para encontrar o faturamento mensal médio, dividimos o RBT12 por 12. Exemplo: R$ 3.600.000 ÷ 12 = R$ 150.000 por mês

Como você pode ver, entender como fazer o cálculo do Simples Nacional corretamente faz total diferença no valor pago.

Além disso, esse cálculo influencia diretamente no fluxo de caixa, no planejamento e nas projeções da empresa.

É por isso que contar com o apoio de especialistas em impostos do comércio é essencial para evitar erros e otimizar resultados.

Tabela do Anexo I do Simples Nacional

A tabela do Anexo I do Simples Nacional organiza as alíquotas e deduções com base na receita bruta dos últimos 12 meses da empresa.

Ela serve como referência para o cálculo dos tributos mensais pagos pelo comércio.

Abaixo, veja a versão atualizada da tabela, fundamental para entender a estrutura da tributação no regime:

Faixa Receita Bruta Total em 12 Meses (R$) Alíquota Nominal Valor a Deduzir (R$)
Até 180.000,00 4,00% 0
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

Entender como essas faixas de faturamento se aplicam ao seu negócio é o primeiro passo para um planejamento tributário eficaz.

Uma contabilidade alinhada pode simular diferentes cenários e escolher a faixa mais vantajosa para o seu perfil.

O que são as faixas da tabela do Anexo I do Simples Nacional

As faixas do Anexo I definem o escalonamento da carga tributária para empresas optantes pelo Simples Nacional.

Elas funcionam como um sistema progressivo: quanto maior o faturamento anual, maior a alíquota nominal.

Cada faixa traz uma alíquota e um valor a deduzir, permitindo que o valor pago seja proporcional à receita da empresa.

Essa estrutura favorece microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que faturam menos, mantendo a competitividade no mercado.

A comparação com outros regimes, como o Lucro Presumido, mostra que o Simples pode ser mais vantajoso, principalmente para empresas com margem de lucro controlada e custos bem definidos.

O que é parcela de dedução

A parcela de dedução, presente na tabela do Anexo I, é um valor que deve ser subtraído do cálculo antes de aplicar a alíquota efetiva.

Ela ajusta o valor total de tributos a pagar, tornando o modelo de tributação mais justo.

Quanto maior o faturamento, maior a dedução prevista — mas também maior a alíquota nominal.

Por isso, é essencial entender como esse valor impacta o cálculo tributário do comércio, principalmente em faixas mais altas.

Com uma consultoria contábil, é possível identificar estratégias para se manter em faixas mais vantajosas, otimizando o custo com tributos.

O que é RBT12

RBT12 significa Receita Bruta dos Últimos 12 Meses.

Esse valor é a base principal do cálculo do Simples Nacional, pois determina a faixa de tributação em que a empresa será enquadrada.

Para calcular o RBT12, some o faturamento bruto (sem deduções) dos últimos 12 meses anteriores ao período de apuração.

Por exemplo, para calcular o DAS de novembro, considera-se o faturamento bruto de novembro do ano anterior até outubro deste ano.

Empresas com boa gestão financeira têm maior controle sobre esse indicador e podem planejar-se melhor para evitar saltos entre faixas de alíquota.

Dominar o RBT12 é fundamental para uma tributação eficiente no comércio.

Quais atividades podem optar pelo Anexo I do Simples Nacional

As atividades permitidas no Anexo I são aquelas classificadas como comércio varejista ou atacadista, desde que o CNAE da empresa esteja dentro da lista permitida pelo Simples Nacional.

Entre os principais setores que se enquadram, destacam-se:

O CNAE para comércio precisa estar corretamente informado no CNPJ e nos documentos fiscais.

Empresas MEI que crescem e ultrapassam o limite de R$ 81.000 por ano também podem migrar para o Anexo I, desde que atendam às exigências da legislação.

Uma escrituração contábil bem feita garante a correta classificação e evita desenquadramentos indevidos do Simples Nacional.

Como reduzir impostos no Anexo I do Simples Nacional

Reduzir impostos no comércio dentro da legalidade é possível com planejamento tributário e estratégias inteligentes.

Algumas medidas que ajudam:

  • Manter o RBT12 controlado para não subir de faixa

  • Emitir notas fiscais corretamente e evitar erros fiscais

  • Organizar o fluxo de caixa para prever oscilações no faturamento

  • Estudar alíquotas efetivas e fazer simulações

  • Avaliar se o regime tributário atual continua sendo o mais vantajoso

Além disso, revisar o CNAE da empresa e alinhar com a atividade real pode ajudar a manter-se no Anexo I do Simples.

Com o suporte de uma contabilidade experiente, é possível pagar menos sem descumprir a lei.

A importância da contabilidade especializada em empresas do Simples Nacional

Uma contabilidade para comércio especializada no Simples Nacional vai muito além do envio de obrigações mensais.

Ela atua como parceira estratégica do negócio, orientando sobre:

  • planejamento tributário contínuo

  • Emissão de balanços patrimoniais claros

  • Análise de indicadores fiscais e contábeis

  • Acompanhamento do RBT12 e projeções de crescimento

  • Identificação de oportunidades legais de economia

Trocar de contador pode ser o passo certo quando o atual não entrega esse tipo de assessoria contábil especializada.

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