Anexo V do Simples Nacional: o que é, como calcular, tabela e atividades

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Anexo V do Simples Nacional é um dos regimes tributários que mais gera dúvidas entre empresários e prestadores de serviços intelectuais no Brasil.

Se você é consultor, profissional liberal ou tem uma empresa voltada ao conhecimento técnico, precisa entender como a tributação de serviços intelectuais impacta diretamente seus lucros.

Muitos negócios acabam pagando impostos elevados por desconhecerem os critérios que enquadram sua empresa no Anexo V, especialmente quando se trata do Fator R do Simples Nacional.

Empresas de consultoria, agências digitais e outras que lidam com serviços profissionais de alta qualificação precisam de atenção redobrada ao escolher seu regime tributário.

Neste conteúdo, vamos explicar em detalhes tudo o que você precisa saber sobre o cálculo do Simples Nacional Anexo V, suas tabelas, alíquotas e formas de reduzir legalmente a carga tributária.

Entender as regras desse regime pode representar uma economia significativa para sua empresa.

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O que é o Anexo V do Simples Nacional?

O Anexo V do Simples Nacional é uma das cinco tabelas utilizadas para determinar a tributação das empresas optantes pelo regime do Simples.

Ele é destinado principalmente às atividades intelectuais, técnicas e científicas, como consultorias, empresas de TI, design, publicidade, arquitetura, advocacia e outros serviços especializados do Simples.

A principal característica desse anexo é a alta carga tributária, que pode iniciar com alíquotas superiores às do Anexo III. Justamente por isso, ele preocupa muitos profissionais liberais no Simples Nacional.

As regras do Anexo V estabelecem que o cálculo do imposto será baseado na receita bruta da empresa, no uso de mão de obra (fator R) e no tipo de serviço prestado.

Negócios classificados como empresas que pagam mais imposto muitas vezes estão nesse anexo por falta de um planejamento tributário adequado.

Conhecer a legislação do Simples para serviços e contar com o apoio de uma contabilidade especializada é essencial para evitar erros que podem gerar prejuízos.

Com o suporte certo, é possível até migrar para o Anexo III e reduzir a tributação dos serviços intelectuais com segurança e embasamento legal.

Como calcular os impostos no Anexo V do Simples Nacional

O cálculo dos tributos no Anexo V do Simples Nacional é feito com base no RBT12 (Receita Bruta Total dos últimos 12 meses) da empresa prestadora de serviços intelectuais e de alta qualificação profissional.

Assim como ocorre nos demais anexos, a alíquota aplicada não é a alíquota nominal da tabela, mas sim a alíquota efetiva, calculada com base na parcela a deduzir prevista para cada faixa.

Esse modelo torna a tributação mais proporcional à realidade financeira do negócio, evitando saltos bruscos ao mudar de faixa e garantindo maior previsibilidade fiscal.

A fórmula utilizada para encontrar a alíquota real sobre o faturamento mensal é:

Alíquota Efetiva = [(RBT12 × Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir] ÷ RBT12

Agora, vamos analisar dois exemplos práticos para entender o cálculo no contexto de serviços enquadrados no Anexo V do Simples Nacional:


Exemplo 1: RBT12 = R$ 240.000,00

Faixa:
Alíquota Nominal: 18%
Parcela a Deduzir: R$ 4.500,00

Cálculo:

Alíquota Efetiva = [(240.000 × 18%) – 4.500] ÷ 240.000
Alíquota Efetiva = (43.200 – 4.500) ÷ 240.000
Alíquota Efetiva = 38.700 ÷ 240.000
Alíquota Efetiva = 16,12%

Se o faturamento mensal for R$ 20.000:
DAS = R$ 20.000 × 16,12% = R$ 3.224,00


Exemplo 2: RBT12 = R$ 3.600.000,00

Faixa:
Alíquota Nominal: 23%
Parcela a Deduzir: R$ 62.100,00

Cálculo:

Alíquota Efetiva = [(3.600.000 × 23%) – 62.100] ÷ 3.600.000
Alíquota Efetiva = (828.000 – 62.100) ÷ 3.600.000
Alíquota Efetiva = 765.900 ÷ 3.600.000
Alíquota Efetiva = 21,27%

Se o faturamento mensal for R$ 200.000:
DAS = R$ 200.000 × 21,27% = R$ 42.540,00

Para clareza: RBT12 significa o total da receita bruta somada nos últimos 12 meses. Assim, o faturamento mensal médio é obtido dividindo esse valor por 12. Exemplo prático: R$ 3.600.000 ÷ 12 = R$ 150.000 mensais.

Compreender como calcular impostos no Anexo V do Simples Nacional é essencial para consultores, agências e empresas de serviços especializados que desejam manter previsibilidade financeira, evitar erros tributários e aplicar estratégias sólidas de planejamento fiscal.

Tabela do Anexo V do Simples Nacional

A tabela do Anexo V do Simples Nacional organiza as faixas de faturamento e determina as alíquotas nominais e os valores de dedução, essenciais para o cálculo dos tributos das empresas de serviços especializados.

Ela segue o modelo progressivo e é usada para calcular a alíquota efetiva, conforme vimos anteriormente.

Confira a tabela oficial:

Faixa Receita Bruta Total em 12 Meses (R$) Alíquota Nominal Valor a Deduzir (R$)
Até 180.000,00 15,50% 0
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

Esses valores são utilizados na fórmula de cálculo do Simples e devem ser atualizados periodicamente.

Uma análise detalhada da faixa de faturamento anual da empresa e a correta aplicação da tabela impactam diretamente o valor pago de imposto para consultoria e empresas do conhecimento.

O que são as faixas da tabela do Anexo V do Simples Nacional

No regime tributário do Simples Nacional as faixas do Anexo V são divisões baseadas na receita bruta acumulada nos últimos 12 meses (RBT12).

Cada faixa determina uma alíquota nominal e uma parcela a deduzir, o que gera variações significativas na tributação de serviços intelectuais.

São seis faixas, que vão desde microempresas com faturamento até R$ 180 mil, até empresas com receita anual de R$ 4,8 milhões.

Essa estrutura escalonada permite uma tributação progressiva, de forma que quem fatura mais contribui com alíquotas maiores — um ponto fundamental na legislação do Simples Nacional.

A correta classificação na faixa ideal depende de controle rigoroso do faturamento e apoio de consultoria contábil especializada.

Entender como sua empresa está posicionada dentro dessas faixas é decisivo para o sucesso fiscal e a comparação com regimes como Lucro Presumido.

O que é parcela de dedução?

A parcela a deduzir é um valor fixo subtraído do resultado do cálculo entre RBT12 e a alíquota nominal, e serve para ajustar a alíquota efetiva do imposto.

Presente na fórmula do Simples Nacional, esse valor reduz o total de tributos pagos mensalmente.

Ela é fundamental para empresas de consultoria, tecnologia ou serviços regulados, que enfrentam alíquotas elevadas no Anexo V.

Exemplo: uma empresa com RBT12 de R$ 1.500.000 e alíquota nominal de 20,5% deduzirá R$ 17.100 para encontrar a alíquota efetiva real.

Esse fator exige atenção no momento do cálculo e é um ponto-chave para estratégias tributárias legais.

Uma assessoria contábil consultiva pode identificar oportunidades dentro dessa regra e garantir que você não pague impostos a mais.

O que é RBT12

O RBT12 (Receita Bruta Total dos últimos 12 meses) é a base principal para o cálculo do Simples Nacional.

Ele representa o somatório da receita de vendas e serviços nos 12 meses anteriores ao período de apuração.

No Anexo V, o RBT12 determina a faixa de tributação e, portanto, a alíquota que será aplicada ao faturamento mensal.

Se sua empresa fatura valores flutuantes ao longo do ano, o RBT12 precisa ser monitorado com precisão.

Esse controle é vital para manter-se dentro da faixa tributária mais vantajosa e evitar surpresas com mudanças repentinas de alíquota.

Além disso, o RBT12 é determinante na aplicação do Fator R, que pode permitir a migração para o Anexo III, com alíquotas mais acessíveis.

Um bom sistema de gestão financeira e a orientação de um contador atualizado com as normas do Simples Nacional são cruciais aqui.

Quais atividades podem optar pelo Anexo V do Simples Nacional

As atividades permitidas no Anexo V do Simples Nacional são, em sua maioria, de natureza intelectual, técnica ou científica, como:

  • Consultorias empresariais

  • Publicidade e propaganda

  • Arquitetura e urbanismo

  • Profissionais de TI

  • Engenharia, advocacia, psicologia, entre outros

Essas atividades são definidas com base nos códigos CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e exigem atenção redobrada quanto à escrituração contábil.

Se enquadradas de forma incorreta, essas empresas podem ser tributadas de maneira errada, comprometendo sua lucratividade e conformidade fiscal.

Além disso, algumas dessas atividades podem, com o uso do Fator R, migrar para o Anexo III e pagar menos imposto — desde que respeitem as exigências legais.

Por isso, contar com contadores especializados no Simples Nacional é uma decisão estratégica para evitar penalidades e aproveitar os melhores enquadramentos tributários.

Como funciona o Fator R no Anexo V do Simples Nacional

O Fator R é o principal instrumento para reduzir a tributação no Anexo V do Simples Nacional.

Ele compara a folha de pagamento (incluindo pró-labore) com a receita bruta dos últimos 12 meses.

Se o resultado for superior a 28%, a empresa pode ser tributada pelo Anexo III, cuja alíquota inicial é bem menor.

A fórmula é simples:

Fator R = (Folha de pagamento / RBT12) × 100

Esse cálculo precisa ser feito mensalmente, pois a empresa pode alternar entre os anexos conforme a variação da folha e da receita.

Estratégias como aumentar o pró-labore, contratar mais colaboradores ou formalizar remunerações podem ajudar a atingir o índice necessário e pagar menos impostos.

Empresas que negligenciam o Fator R podem estar perdendo milhares de reais por ano em tributos — um erro comum que pode ser evitado com planejamento contábil inteligente.

Estratégias para reduzir impostos no Anexo V

Empresas que estão no Anexo V do Simples Nacional enfrentam uma das maiores cargas tributárias dentro do regime.

Mas é possível reduzir legalmente os impostos com estratégias como:

  • Aumento do pró-labore para melhorar o Fator R

  • Planejamento da folha de pagamento

  • Reorganização do CNAE para refletir corretamente a atividade exercida

  • Revisão de enquadramento tributário

  • Comparação com regimes como Lucro Presumido

Além disso, o uso de ferramentas de compliance fiscal e a análise constante da alíquota efetiva geram mais controle sobre os tributos pagos.

Uma consultoria especializada no Simples Nacional pode transformar a realidade tributária da sua empresa, economizando de forma legal e segura.

A importância da contabilidade especializada em empresas do Simples Nacional

Empresas de serviços profissionais e intelectuais precisam mais do que um contador tradicional.

Elas exigem uma contabilidade especializada no Simples Nacional, com domínio sobre as regras do Anexo V, Fator R e estratégias para redução de tributos.

Um contador que entende de gestão financeira, análise de regime tributário e planejamento contábil pode ajudar sua empresa a crescer com saúde fiscal.

Além disso, serviços como assessoria contábil digital, entrega de balanço patrimonial, apuração correta do DAS e suporte estratégico são indispensáveis no cenário atual.

Se sua empresa ainda não conta com uma contabilidade especializada no Simples Nacional, talvez seja hora de trocar por um contador que realmente entende do seu setor.

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