Neste texto vamos falar sobre como legalizar a venda de infoprodutos como e-books e cursos na Hotmart, Eduzz e Monetizze.
Os números do e-commerce no mundo inteiro estão em alta, com um volume de vendas cada vez maior. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas online cresceram 68% em 2020, se comparadas ao ano anterior.
E o céu parece ser o limite: segundo dados da própria entidade, a participação das vendas online no faturamento total do varejo é de 10%, ou seja, há, ainda, um gigantesco espaço de crescimento pela frente.
Neste contexto, as vendas de produtos digitais se destacam. Nunca se vendeu tantos cursos, e-books e toda a sorte de infoprodutos pelas plataformas Hotmart, Eduzz e Monetizze, entre outras. Muita gente está descobrindo o seu mapa da mina, faturando alto com a venda de infoprodutos.
Mas como legalizar a venda de infoprodutos, e-books e cursos no Hotmart, Eduzz e Monetizze? Mais do que isso, por que legalizar vendas de infoprodutos nestas plataformas?
Será que é mais vantajoso abrir uma microempresa e trabalhar como pessoa jurídica ou trabalhar como pessoa física? É o que você vai descobrir agora!
O que são infoprodutos?
Você já participou de algum curso online, leu um e-book ou já ouviu algum podcast? Provavelmente sim, então você sabe o que é um infoproduto.
Também conhecido como infoproduto digital, trata-se de um produto digital, distribuído de forma gratuita ou não pela internet (e somente desta forma).
Infoproduto é um produto constituído de áudio, vídeo, imagem e/ou texto, com informação digital, para distribuição online e consumo por meios digitais, como notebooks e smartphones, entre outros.
São infoprodutos, por exemplo, e-book, cursos online, podcasts, videocasts, audiobooks, programas de assinaturas, revistas eletrônicas, webinars e kits digitais (pacotes de diferentes infoprodutos sobre um mesmo assunto).
O que são Hotmart, Eduzz e Monetizze?
Estes infoprodutos precisam de uma plataforma para serem distribuídos, certo? A Hotmart, a Eduzz e a Monetizze são as principais plataformas do mercado, onde há a maior oferta de infoprodutos e onde infoprodutores e afiliados têm mais facilidade para fazer suas vendas. Eles são especializadas em venda de infoprodutos.
São, na verdade, como verdadeiros shoppings de infoprodutos. Também são os melhores locais para você cadastrar e gerenciar a venda de cursos online e para programas de afiliados. O melhor é que as três plataformas são gratuitas, você só paga uma comissão pelas suas vendas, e o quanto vai depender de uma série de variáveis.
Como legalizar a venda de infoprodutos como pessoa física?
Claro que sim! Muita gente complementa sua renda por meio de programa de afiliados, com a venda de infoprodutos. E isso pode ser muito vantajoso, porque à pessoa é permitido fazer seu horário de trabalho, sem que alguém reclame ou exija uma determinada dedicação profissional.
Mas há limites. Todas as plataformas só permitem que o infoprodutor ou afiliado pessoa física faça a retirada de até R$ 1.900,00 por mês com a comissão das vendas (ou a própria venda do produto).
Isso porque a Hotmart, Eduzz e Monetizze não querem ter problemas com o leão do Imposto de Renda.
Ou seja, você pode até trabalhar como autônomo, por conta própria, mas não poderá retirar mais do que R$ 1.900,00 mensais pelo seu esforço profissional. Se quiser crescer e faturar mais do que isso, não poderá como pessoa física. Simples assim.
Como legalizar a venda de infoprodutos: atuar como pessoa física ou pessoa jurídica?
Digamos que você quer mesmo apenas complementar sua renda e está satisfeitíssimo ganhando até R$ 1.900,00 mensais com a venda de infoprodutos. Ainda assim, será que é vantajoso atuar como pessoa física? Vamos mostrar, agora, que não!
Mesmo que você fature menos do que R$ 1.900,00 mensais com a venda de infoprodutos, terá que somar esse ganho ao valor que você recebe de salário para prestar contas com a Receita Federal.
Digamos que seu salário seja de R$ 1.500,00, mas você tira nas plataformas R$ 500,00 mensais. Isso significa que você ganha mensalmente R$ 2 mil.
Quem fatura a partir de R$ 1.903,99, já precisa se entender com o leão da Receita Federal. A alíquota do imposto de renda para pessoa física vai de 7,50% até 27,50%, dependendo da faixa salarial; portanto no mínimo você terá que descontar 7,50% dos seus ganhos, isso sem falar no pagamento do INSS.
Como empresa optante pelo Simples Nacional, você poderá pagar, por exemplo, apenas 6% de imposto, incluindo, aí, o INSS (a alíquota também depende do faturamento).
Fica muito fácil responder o que é melhor: legalizar a venda de infoprodutos, abrindo uma microempresa, ou atuar como pessoa física, certo? Afinal, quem gosta de pagar mais impostos desnecessariamente?
Como legalizar a venda de infoprodutos – Como abrir uma empresa
A abertura de uma microempresa para atuar com infoprodutos segue absolutamente as mesmas regras da abertura de uma empresa tradicional, de vendas físicas.
Um contador especializado e experiente deve ser contratado para fazer a legalização do negócio, e neste momento ele prestará toda a assessoria na escolha da melhor natureza jurídica e do regime tributário, entre outras questões que é necessário decidir.
Depois, você precisará da assessoria contábil, que é obrigatória para toda empresa brasileira, de qualquer tamanho ou ramo (com exceção para os microempreendedores individuais).
É possível ser MEI e trabalhar com infoprodutos?
Essa é uma pergunta muito importante, porque um microempreendedor individual (MEI) tem CNPJ e pode emitir nota fiscal, pagando um imposto mensal de até R$ 60,00 apenas.
Afiliado pode ser MEI, sim, mas todas as demais atividades ligadas a uma empresa do mercado digital, como gestor de tráfego, infoprodutor, coprodutor, youtuber, agência de lançamentos, entre outras, não.
No entanto, mesmo para afiliados a opção de abrir MEI não é das mais vantajosas, por um motivo muito simples: uma MEI não pode faturar mais do que R$ 81 mil anuais, o que significa que seu faturamento médio mensal não pode ultrapassar R$ 6.750,00. Isso é extremamente limitante, não é verdade?
O papel da contabilidade em Como legalizar a venda de infoprodutos
Como já dissemos, a contratação de um escritório contábil é obrigatória, mas isso está longe de ser um gasto desnecessário. A contabilidade, hoje, é voltada para o resultado e para a melhora da gestão da empresa como um todo.
As informações detalhadas e profundas do negócio ajudam na tomada de decisões e podem se transformar em maiores lucros.
Outra questão importantíssima é a severa carga tributária que pagamos no nosso país. Um amplo planejamento tributário poderá reduzir a carga tributária de sua empresa, e para isso contar com uma contabilidade especialista no seu ramo de negócio é fundamental e pode fazer a diferença.
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